Em maio começamos a produção do nosso primeiro álbum, Carne, que trará 12 músicas inéditas. Após afinar todos arranjos e gravar a cozinha, chegou a hora de mandar ver no registro das guitarras. O primeiro passo foi escolher os modelos que usaríamos nas gravações e ficamos com essas duas belezuras: Fender Stratocaster, 1975 e Gibson Les Paul Artisan, 1983. Bagagem! A caçula entre as duas é mais velha que qualquer membro da banda.
O disco traz composições dos irmãos Alexandre e Victor Meira, além de rastros dos ex-integrantes
Henrique Smith e
Pedro Chammé (um dos fundadores da Bratislava). Este segundo, inclusive, continua presente em ensaios e encontros levando ideias, referências e também, na maioria das vezes, um pack de Heineken.
No posto de recém-integrado à trupe, aprendi e me envolvi bastante com tudo que vinha sendo feito, e trouxe uma visão de quem já curtia e acompanhava o trabalho da banda. Pra isso contei com a paciência dos comparsas que tiveram que segurar algumas (várias) jams pra me passar todas músicas do disco... Aí não teve erro! As ideias foram surgindo e minha contribuição foi rolando.
Quanto aos arranjos, quem acompanha a Bratislava pode esperar por uma grande diversidade: alguns mais leves e divertidos, levadas pesadas e intensas, rock cigano e rock instrumental. No primeiro dia de trabalho, no Estúdio C4, gravamos todas as bases sob a tutela dos ouvidos críticos de guitarrista e produtor do Fábio Santini. Agora é matar os riffs, solos e complementos antes de partir para a próxima etapa, os vocais! Ieié.
